Dr. João Antonio Costa

Olá!

Bem vindo ao nosso blog. Aqui eu conto um pouco sobre minhas experiências dentro da Odontologia nos EUA e o Processo de Validação do Diploma de Odontologia nos EUA e minha jornada dentro da Boston University Henry M. Goldman School of Dental Medicine.

Espero que você aprenda bastante!

Cartas de Recomendação

Cartas de Recomendação

Cartas de recomendação são um importante componente dentro do “pacote de aplicação” exigido por programas de Odontologia nos Estados Unidos. E o que são cartas de recomendação?
Como o próprio nome diz são cartas redigidas por terceiros que dão sustentação ao candidato que está em busca de uma posição dentro daquela instituição. Geralmente estas cartas não são pedidas para qualquer pessoa a quem o candidato julgue capaz de coloca-lo em um patamar de notoriedade. Geralmente é o contrário. O humilde candidato irá atrás de alguém de renome e respeito dentro do seu mundo acadêmico ou profissional que tenha um conhecimento do seu valor clínico e pessoal, que tenha trabalhado com ele por algum tempo e que seja capaz de oferecer sustentação e credibilidade para o candidato.

Por isso é tão importante envolver-se com projetos extra-muros dentro dos dias na Universidade para que o seu nome esteja atrelado a trabalhos voluntários, prestreza de resultado, cordialidade, atenção, simpatia, confiança, respeito, honra, sensatez e tantos outros adjetivos que venham oferecer mais valor à sua personalidade que será então descrita pelo redator da sua carta de recomendação.

Muita gente não imagina que um dia viria a ser um candidato a um programa de Odontologia fora do Brasil. Não precisa nem ser para os Estados Unidos. Pode ser Canadá, Irlanda, França ou Japão. O que os membros dos comitês de avaliação querem saber é a opinião de pessoas de renome dentro da Odontologia local sobre as características intangíveis daquele candidato. Uma carta bem redigida, destacando conquistas, trabalhos desenvolvidos, atenção aos detalhes e personalidade irå trazer muitos pontos positivos e instigar ainda mais a curiosidade por parte do comitê de admissão em querer conhecer ainda mais aquele candidato.

Vale a pena iniciar este relacionamento entre membros da Faculdade ainda nos primeiros anos do curso. E não é um relacionamento de se tomar cerveja com o professor depois das aulas. Claro que isso trará um conhecimento maior entre os dois, daindo ainda um toque pessoal no momento da redação da carta de recomendação, mas é importante que o redator da carta tenha embasamento suficiente para dizer que o candidato foi capaz de trabalhar de maneira eficiente, mostrando respeito, dedicação, pontualidade… de novo, outros adjetivos que indicarão que aquela pessoa trará um valor agregado que poderá fazer o programa ainda melhor para os demais alunos.

Veja bem: eu não estou dizendo que você deva ser o melhor aluno da classe - claro que isto ajuda - mas mesmo que suas notas não sejam as maiores dentro dos seus anos de curso, a sua vontade de aprender, interação durante as aulas, perguntas durante a clínica, uma atenção dada diferentemente a pacientes isso colocará você no radar dos professores e certamente irá ficar marcado na sua memória que, mesmo anos depois de se ausentar do Faculdade, eles irão se lembrar daquele aluno que interagia, participava e que de alguma forma se destacou durante o curso.

Manter um relacionamento com esses professores mesmo depois da graduação tambem conta muito. Eu mesmo ainda tenho contato próximo com alguns professores dos meus anos de Faculdade que hoje eu os tenho como amigos. Mais do que isto, eu vou atrás de suas opiniões clínicas para casos que muitas vezes se mostram desafiadores para mim e que para eles não passa de “arroz com feijtão”. Esse tipo de retorno não tem preço e certamente se tornam sementes que, plantadas e cuidadas de maneira correta, poderão trazer muitos frutos. Estude, prepare-se e semeie relacionamentos. 

Um abraço e sucesso sempre!

Metade do caminho

Metade do caminho

Cartas de Intenção

Cartas de Intenção